Daniela Cardoso
Feira de Santana, a maior cidade do interior do nordeste, completa nesta
quarta-feira (18) 180 anos. Com a população oficial de 606.139 mil
habitantes, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em agosto deste ano, Feira continua
sendo maior do que oito capitais brasileiras: Cuiabá, Porto Velho, Boa
Vista, Florianópolis, Rio Branco, Vitória, Palmas e Macapá. Feira também
continua sendo a segunda maior cidade da Bahia, ficando atrás apenas da
capital, Salvador.
“Palmas, que é a capital do Tocantins, tem a população de 254 mil
habitantes. Nós somos duas vezes maior que Palmas”, informou o professor
Roberto Lima, que é técnico do IBGE. Ele explicou como é feito o estudo
para saber a estimativa habitacional dos municípios brasileiros.
De acordo com Roberto Lima, leva-se em consideração as taxas de
crescimento dos dois últimos sensos, e uma pesquisa que é realizada de 3
em 3 meses em todos os cartórios de registro civil, onde é feito um
levantamento para saber o número de pessoas que são registradas. Em cima
desses indicadores, é feito um cálculo para efeito de projeção da
população.
Segundo Roberto Lima, a divulgação do número de habitantes da cidade,
tem um impacto, em termos psicológicos muito grande, pois mostra o
tamanho do mercado que Feira de Santana tem.
“Nós temos hoje um mercado consumidor de mais de 600 mil habitantes.
Isso dá um aspecto de uma cidade pujante, de uma cidade que se
desenvolve e cresce”.
Segundo o técnico de IBGE, o crescimento da população impulsiona o
crescimento de um dos mercados que está em desenvolvimento na cidade,
que é o imobiliário. De acordo com ele, as empresas estão vendo que
Feira de Santana tem um potencial consumidor muito grande e estão
investindo na cidade.
“Quanto mais a população cresce, há uma necessidade maior de que tenha
habitações para atender essa população. Existe uma demanda reprimida em
termos de habitações, então os empresários do ramo da construção civil
estão vendo o tamanho do mercado e investindo na cidade. As demandas da
população aumentam e o poder público deve acompanhar para atender a
essas necessidades”, afirmou.
Com informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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