As
ministras do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam
Belchior, e da Cultura, Marta Suplicy, anunciaram a 44 prefeitos de
20 estados investimentos que somam R$ 1 bilhão do Programa
de Aceleração do Crescimento – PAC 2, o PAC Cidades
Históricas, na restauração de monumentos e de
espaços públicos de sítios tombados.
As cidades baianas
representadas foram: Itaparica, Maragojipe, Salvador e Santo Amaro.
As ministras também anunciaram o acesso a R$
300 milhões para proprietários de imóveis de
94 cidades que têm conjuntos tombados pelo IPHAN. “É
um financiamento em excelentes condições (reajuste pela
TJLP + 1% ao ano e prazo de amortização de 25 anos,
pela Caixa Econômica Federal – CEF), que, além
de recuperar um imóvel importante, permite o resgate amplo
de regiões”, detalhou a ministra Marta Suplicy.
Os objetivos dessas ações avançam
em tornar o patrimônio cultural indutor de geração
de renda, agregação social e afirmação
da identidade das cidades históricas. Os investimentos também
contribuem para o desenvolvimento urbano das localidades.
Cronograma – Até dia 19 de fevereiro
as cidades selecionadas deverão, com o apoio do IPHAN em cada
estado, definir sua lista de obras prioritárias. Durante o
mês de março, essa lista será submetida à
aprovação das instâncias de gestão do PAC,
que definirá a previsão de investimentos para cada cidade.
A seleção de prioridades por cidade
tem como ponto de partida um vasto levantamento realizado pelo IPHAN
nas cidades históricas, entre 2009 e 2011, visando identificar
as principais demandas de requalificação de monumentos
e de espaços públicos, assim como de promoção
e valorização de manifestações e conhecimentos
associados ao patrimônio.
Parceria – Ambas as ministras destacaram aos
prefeitos a importância de uma parceria dedicada e constante
com a União, visando cumprir as metas do programa, que não
pressupõe contrapartida financeira, mas que demanda um grande
volume de trabalho de equipes especializadas.
“Vocês são protagonistas de um
momento muito importante para o Brasil. Patrimônio é
a materialização da história e da identidade
cultural coletiva de um povo. A perda de um patrimônio é
insubstituível. Sua destruição é esquecimento
de nós mesmos”, disse a ministra Marta Suplicy aos prefeitos.
A ministra afirmou que a presidenta Dilma Rousseff
é sensível, tem percepção dessa importância
e por isso se empenha em colocar o máximo na recuperação
de monumentos.
“A arquitetura é o refúgio físico,
mas também psicológico – nossa referência
no mundo”, continuou a ministra. Marta reforçou que o
patrimônio deve ser entendido como um conjunto de bens e valores
representativos de uma nação e herança de um
povo.
Fonte: Ministerio da Cultura
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