Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem tanto da rede pública
quanto privada aderiram à paralisação nacional da categoria, nesta
segunda-feira (12), data em que é comemorado o Dia Internacional da
Enfermagem. Com faixas nas mãos, eles realizaram panfletagem e uma
caminhada partindo do final da Avenida Getúlio Vargas sentido o Hospital
Emec. O protesto não provocou congestionamentos no trânsito.
De acordo com a enfermeira, Fabia Quele Barbosa de Freitas, o objetivo
da mobilização é chamar a atenção da sociedade e os profissionais da
área para as demandas da categoria. “As demandas de enfermagem são
antigas. Sabemos da precarização da nossa profissão, não só local, mas
nacionalmente. O intuito é mobilizar os nossos profissionais para
melhoria das nossas demandas”, afirmou.
Ainda de acordo com a enfermeira, os profissionais da área não têm boas
condições de trabalho, salários dignos, bem como lugares adequados para
repouso. Motivos, que segundo ela, inviabilizam a prestação de um
cuidado digno e humano à população.
“Sem Enfermagem não se faz saúde, nós representamos quase 60% do corpo
da saúde. E a gente quer mostrar para a sociedade que a gente precisa
que as pessoas entendam que, para ser cuidado, a gente precisa de
qualidade nessa assistência”, afirmou Fabia Quele.
O protesto contou com o apoio da Associação Brasileira de Enfermagem
(Abem), do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e do sindicato da
categoria. Estudantes de instituições públicas e privadas também
participaram da mobilização.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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