Conceição do Jacuípe adere a paralisação nacional dos prefeitos
As
prefeituras de todo Brasil fecham as portas no dia 11 de abril de
2014 para denunciar a atual situação de crise financeira
das administrações municipais. O movimento municipalista
programou para o mesmo dia atos nas capitais com os parlamentares.
Na Bahia, a diretoria da UPB vai reunir prefeitos, deputados e senadores
para discutir as principais reivindicações da pauta.
Durante esse encontro os gestores devem questionar aos parlamentares
sobre o posicionamento deles em relação a propostas
em tramitação no Congresso Nacional e na Assembleia
Legislativa de interesse dos municípios.
Neste dia será
ponto facultativo nas prefeituras, entretanto, os serviços
essenciais como escolas e hospitais devem funcionar normalmente.
A presidente da UPB, Maria Quitéria, afirma que “questões
estruturantes continuam sem solução e os municípios
permanecerão em crise, caso mudanças profundas não
sejam implementadas”. Segundo ela, a crise é o reflexo
do desequilíbrio das finanças municipais e evidencia
que a receita arrecadada hoje não corresponde ao aumento
de responsabilidades repassadas aos municípios pela União,
como é o caso dos programas sociais ligados à saúde,
educação e assistência social, custeados em
maior parte pelas prefeituras.
O
objetivo é viabilizar que os parlamentares ouçam dos
próprios prefeitos como anda a situação em
seus municípios e mobilizar a sociedade sobre a atual situação
das prefeituras, agravada pela frustração das receitas
e pelo desequilíbrio no financiamento das políticas
públicas.
A iniciativa foi deliberada
pelo Conselho Político da Confederação Nacional
dos Municípios (CNM), no dia 27 de janeiro em Alagoas, com
a participação de presidentes de associações
municipalistas estaduais. Os prefeitos foram orientados a levar
os agentes públicos de seus municípios para as capitais
em um ato simbólico.
PRIORIDADES
Entre
as prioridades listadas pelos gestores baianos estão a aprovação
da Proposta de Emenda Constitucional PEC 39/2013, que aumenta em
dois pontos percentuais os repasses ao Fundo de Participação
dos Municípios (FPM); adequações na Lei de
Responsabilidade Fiscal, desvinculando do cálculo do índice
de gasto com pessoal as despesas com programas federais como o Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb) e o Programa Saúde da Família
(PSF). É apontada também a necessidade da redução
da alíquota patronal do INSS pago pelas prefeituras, que
hoje é fixado em 22%, causando verdadeiro rombo aos cofres
municipais.
O
Executivo de Conceição do Jacuípe publicou
no diário oficial do municipio dste dia 07 de abril resolução
que inclue a cidade nas manifestações. Jacuípe Notícias
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