Daniela Cardoso
Quebra-molas, que são utilizados para que os condutores reduzam a
velocidade dos veículos evitando acidentes, estão sendo alvo de
reclamações dos moradores das localidades Olhos D’água da Moça, Moita da
Onça e Matinha. Eles realizaram uma manifestação na manhã desta
quinta-feira (9) e fecharam uma estrada na entrada da Matinha.
A reclamação dos moradores é que constantes assaltos estão ocorrendo
quando as pessoas reduzem a velocidade para passarem nas lombadas. “O
índice de assalto aqui está grande e as principais vítimas são os
motociclistas. Quando a gente reduz no quebra-molas, eles se aproximam e
fazem o assalto”, afirmou o morador Jonas Vitório.
Os moradores disseram que a rua ficaria fechada até que algum
representante da SMT (Superintendência Municipal de Trânsito) estivesse
no ocal para verificar a situação e conversar com eles.

O superintendente da SMT, Francisco Júnior, em contato com o Acorda
Cidade, disse que ficou surpreso com a reclamação, já que, segundo ele,
no local tem registros de diversos acidentes, inclusive com óbito. Ele
afirmou que esse foi o motivo da construção dos quebra-molas. “Uma parte
da população está reclamando, mas acredito que outra parte vai reclamar
da falta dos redutores”, afirmou.
Ele esteve no local da manifestação e informou que ficou definido com os
moradores que um estudo técnico será realizado para saber se há a
necessidade de retirar os quebra-molas e recolocá-los em outro local, ou
não.
“Eles nos disseram que onde foi colocado o equipamento, não traz
benefícios para a comunidade. O mais rápido possível vamos tentar
resolver essa questão”, garantiu.
O morador Jonas Vitório disse que vai aguardar pelo início do estudo
técnico até a próxima semana. Se a questão não for resolvida, ele disse
que outra manifestação será realizada e os próprios moradores irão fazer
a retirada dos quebra-molas.
“Ele deu a palavra que vai fazer o estudo para retirar os quebra-molas e
colocar em outro lugar mais adequado, já que ele mesmo viu que não tem
necessidade desse equipamento aqui. O superintendente não deu um prazo,
mas vou cobrar isso dele e vamos aguardar apenas uma semana”, afirmou.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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