Um grupo de telefonistas, que trabalhavam para uma empresa de
mão-de-obra terceirizada, a qual prestava serviços para a central
telefônica 190, reclamaram em entrevista ao Acorda Cidade, na manhã
desta segunda-feira (27), do atraso no recebimento dos salários, 13º
salário e os direitos trabalhistas, após uma demissão coletiva.
Segundo os ex-funcionários, os vinte e quatro telefonistas eram
contratados pelo Grupo Vitória Limpeza e Terceirizações de Serviços,
localizada em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. Eles
registravam as ocorrências de Feira e região, feitas através do serviço
190, que contempla o 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Polícia
Civil, Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.
O grupo informou ainda que todos os ex-funcionários estavam sem receber
salário desde outubro do ano passado, e que em janeiro deste ano foram
demitidos, mas que até o momento não foram procurados pelo financeiro da
empresa terceirizada para prestação de contas.
Segundo a ex-funcionária Vanessa Rocha, devido à falta de pagamento,
todas as contas dela estão em atraso. Ela contou também que no lugar dos
telefonistas estão apenas dois policiais militares recebendo as
ligações de toda a Feira e região, e que esse número é insuficiente para
atender todas as chamadas.
Outra funcionária que não teve o nome revelado acredita que a demissão
coletiva se deu pela desorganização da empresa, que não estava efetuando
os pagamentos, nem cumprindo com os depósitos. “A demissão foi em
janeiro e nunca nos procuraram para falar nada”, disse.
Tatiane Cerqueira, que também trabalhava no local, afirmou que parte do
grupo deu entrada em um processo na Justiça contra a contratante, e que
uma audiência foi marcada. “Nós tentamos entrar em contato com eles e
não dão nenhuma satisfação para a gente. O proprietário é Aureo, mas o
responsável aqui em Feira é Raimar Barbosa. Eles dizem que na conta não
tem dinheiro e que só vamos resolver na Justiça”, afirmou a
ex-funcionária.
O Acorda Cidade entrou em contato com o Grupo Vitória, Limpeza e
Serviços Terceirizados, mas o proprietário não foi encontrado para
responder às declarações.
Fonte : Acorda Cidade
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