Daniela Cardoso e Ney Silva
Policiais da Ceto (Companhia Especial Tático Ostensiva) do CPRL (Comando
de Policiamento Regional leste) prenderam na tarde deste domingo (4)
uma quadrilha composta por cinco homens e uma mulher. Existe a suspeita
de que a quadrilha tenha participação em roubos a bancos.

Segundo o Tenente José Carlos Santiago, oficial coordenador, os
policiais faziam ronda no distrito de Humildes, quando foram informados
que haviam pessoas comercializando drogas. Os policiais viram um grupo
de pessoas, que ao notar a presença deles, correram em direção a uma
casa, onde foram encontrados cartuchos de fuzil 7.62, privativo das
Forças Armadas, cartuchos de fuzil 44, dinheiro, uma pequena quantidade
de drogas, um fuzil mosquefal e peças de uma moto.
Foram presos durante a ação, Jonas Bispo Cerqueira, 18 anos, Gelson
Mario de Jesus Silva, 23, Jorge Gerson Paixão de Jesus, 28, Fernando
Francisco dos Santos, 25, que foi apontado pela polícia como o líder da
quadrilha, um menor e Thaís Jesus dos Santos, 19 anos, que é esposa de
Fernando.

Apesar dos integrantes da quadrilha não terem passagem pela polícia, o
delegado Ricardo Brito, afirmou que as armas e os apetrechos
encontrados, indicam que eles tenham participação em roubo a bancos. “A
polícia Civil vai investigar para chegar a conclusão”, afirmou.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Thaís negou que os presos façam parte de
uma quadrilha e disse que no momento em que os policiais chegaram a
casa dela, ela tinha acabado de chegar de Salvador. Thaís disse ainda
que o marido, Fernando, comprou uma das armas apreendidas por 500 reais,
e que o dinheiro apreendido era para pagar o aluguel da casa onde a
quadrilha foi encontrada.
“Eu estava em Salvador, na casa da minha mãe, e quando eu cheguei os
policiais chegaram também. Meu marido não roubava e não matava, ele
tinha essas armas, mas deixava guardadas. Eu não tenho nada a ver com
isso, tenho uma filha pequena de três meses”, afirmou.
Fernando também negou que esteja envolvido em qualquer tipo de crime e
confirmou a versão da esposa, quando perguntado sobre a origem das
armas. “Apareceu um rapaz dizendo que tinha umas coisas pra me vender.
No dia que recebi o dinheiro ele me vendeu as armas, mas eu não usava,
deixava dentro de casa. Eu nem sei mexer naquilo. Nunca usei, trabalho
de pedreiro e essa é a primeira vez que fui preso”, contou.
Fonte e Fotos: Ney Silva/Acorda Cidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário