Daniela Cardoso
Moradores do conjunto Feira X, em Feira de Santana, realizaram uma
manifestação na tarde desta sexta-feira (2) no cruzamento da rua L com a
avenida Eduardo Fróis da Mota (Contorno). Eles bloquearam as entradas
da rua, queimaram pneus e galhos, impedindo a passagem de veículos. O
objetivo foi chamar a atenção para o grande número de acidentes que
ocorrem no local.

Os moradores disseram que a falta de sinalização contribui para a
ocorrência de acidentes. De acordo com eles, um contorno no local seria a
solução. Os moradores ainda cobram asfaltamento para a rua.

“Estamos sendo muito prejudicados aqui. Essa entrada é perigosa e a
gente quer um semáforo, além de melhorias. Os carros e as carretas
entram aqui em alta velocidade. Quando chove a situação piora, por causa
dos buracos. A gente tem medo de ficar na porta de casa e ser
atropelados por um veículo desgovernado”, afirmou a moradora Elissandra
Aragão de Souza.
Ainda de acordo com ela, os moradores comunicaram o problema ao
ex-prefeito Tarcízio Pimenta, no governo anterior, mas foram informados
que a responsabilidade pela área era da Concessionária Via Bahia, que
administra a BR-116. Porém quando eles procuraram a concessionária, a
informação foi que a responsabilidade era do município. “Ficou aquele
jogo de empurra e o problema continuou. Agora com José Ronaldo a gente
continua aguardando uma solução”, disse.

Eliete Aragão, que é irmã de Elissandra, contou que vários acidentes já
ocorreram no local. “Muitas vezes as peças dos carros e motos caem pela
rua. Quem vem de carro ou de moto tem que entrar na rua rápido, se não a
carreta bate no fundo. Nós queremos melhorias, asfaltamento, contorno e
sinalização”, afirmou.
A moradora Josinéia Rocha, que estava bastante indignada com a situação,
cobrou uma solução. “Será que alguém vai precisar morrer para eles
tomarem uma providência? Ninguém resolve nada. Se alguém já tivesse
tomado uma posição, a rua não estaria fechada. Nós estamos nos sentindo
prejudicados e por isso estamos reivindicando. Isso aqui é o grito de
quem não aguenta não mais. Somos gente e precisamos que alguém nos
ouça”, desabafou.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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