Pela terceira vez consecutiva, nesta semana, os moradores do bairro Sim, em Feira de Santana, realizaram manifestação para reivindicar melhorias nas ruas onde moram.
Na manhã desta quarta-feira (17), o protesto provocou um longo
congestionamento nas avenidas Eduardo Fróes da Mota e Nóide Cerqueira.
Os manifestantes queimaram pneus impedindo a passagem pelo viaduto que
liga a avenida Getúlio Vargas à Nóide Cerqueira . Muitos veículos
tiveram que fazer manobras perigosas em cima do viaduto para retornar
por outras vias.

Além do viaduto, outras vias também foram bloqueadas.
“Ninguém aguenta mais a buraqueira. A gente quer a garantia de que o
prefeito vai pavimentar as nossas ruas”, disse o morador Luciano
Pereira, que vive no bairro há 40 anos.

O desbloqueio das vias foi feito por volta das 8h30. Na tarde da última segunda-feira, os moradores realizaram a primeira manifestação na rua principal do bairro, e na manhã de ontem, realizaram a segunda.
Entre as reivindicações destacam-se a melhoria no transporte público;
asfaltamento das ruas do bairro, principalmente da José Domingos Servo e
avenida Centenário; saneamento básico; área de lazer e recreação para a
comunidade, além de postos de saúde.
Audiência pública
Os moradores querem marcar uma audiência pública para apresentar os
problemas ao prefeito. Em contato com o programa Acorda Cidade, o
Secretário Municipal de Comunicação Social, Valdomiro Silva, informou
que não é necessário fazer manifestações para conseguir a audiência.
"Basta procurar o Secretário de Governo Paulo Aquino, no gabinete do
prefeito e agendarem encontro para os próximos dias", afirmou.
O secretário disse ainda que várias ruas do bairro estão no pacote de
obras anunciado pela prefeitura. Entre elas, as ruas Crispim Soares,
Alto do Paraíso, Eusébio Valentim, Paládio e Boa vista de Goiás.
O bairro também será contemplado com a construção de creche, uma escola e uma nova avenida.
“Existem investimentos para o bairro tanto em pavimentação quanto em
construções de escola e creche. Não é um bairro esquecido pelo governo”,
salientou.
Com informações e fotos do repórter Ed Santos do programa Acorda Cidade.
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