domingo, 7 de abril de 2013

Fusquiada: Apaixonados por Fusca vajam de Feira a Ouriçangas

Ed Santos / Acorda Cidade
Daniela Cardoso
 
“A gente passa na rua com ele e chama atenção. Meu carro é uma relíquia”, disse com orgulho, Samuel Vieira, dono de um Fusca modelo 1600, de quatro portas, conhecido como ‘Zé do Caixão’, que foi criado no ano de 1969, pela Volkswagem do Brasil, na Cidade de São Bernardo do Campo, São Paulo.
 
A paixão de Samuel começou há 52 anos trás, quando ele dirigia um dos primeiros Fuscas que circulou na cidade de Feira de Santana. De lá para cá o amor só aumentou. Hoje, ele possuiu outro carro, mas sempre que vai passear, a escolha é pelo Fusca.  “Eu tenho meu Fusca há 25 anos. Tem que cuidar direito para conseguir manter durante muito tempo. Tem filas de compradores, mas eu não vendo”, ressaltou.
 
Em comum com o amor de Samuel Vieira, vários apaixonados pelo Fusca, se reuniram na manhã deste domingo (7) na praça de alimentação da avenida Getúlio Vargas, de onde seguiram para a cidade Ouriçangas. Criado há dois anos, o ‘Fusquiada’ tem o objetivo, segundo Antônio Magalhães, um dos coordenadores do ‘Amantes do Fusca’, de fazer uma saudação a cidades vizinhas a Feira de Santana.
 
“Essa é a segunda ‘Fusquiada’ de Feira. Nós iremos a Ouriçangas, onde seremos recebidos pelo prefeito Givaldo Paixão, que vai oferecer uma feijoada e um forró pé de serra. Desta vez irá com a gente um grupo de motoqueiros”, informou.
 
Em Feira de Santana existe atualmente cerca de 80 Fuscas. Segundo Antônio Magalhães, após a criação do ‘Amantes do Fusca’ e da realização da ‘Fusqueada’, houve o estímulo da compra e também da conservação do modelo. “O mais velho que temos é do ano de 1962. Algumas pessoas se interessam em comprar, mas Fusca não tem preço. Eu sou apaixonado e não deixo meu Fusca por nada.”
 
História
Antônio relata que o Fusca foi criado no ano de 1934 e foi feito para ser um veículo militar. “De início ele foi criado com a condição de ter espaço para transportar dois saldados e uma metralhadora, mas foi pensado também para no futuro transportar uma família típica alemã, que é o marido, a mulher e um filho.”
 
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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