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terça-feira, 5 de junho de 2012
Aos gritos de ‘sem piso, na sala eu não piso’, 2 mil professores fazem barulho na Secretaria de Educação; greve deve ser mantida
por Patrícia Conceição / Evilásio Júnior
Ao
que tudo indica, a paralisação dos professores da rede estadual de
ensino, que completa 56 dias nesta terça-feira (5), ainda não deve
acabar. Com palavras de ordem e frases de efeito – como cantigas em que
emendam que o governador Jaques Wagner, o secretário Osvaldo Barreto e o
líder da maioria na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT), são
“mentirosos” e “sem piso, na sala eu não piso” –, os grevistas fazem
barulho em frente à sede da Secretaria de Educação do Estado (SEC), no
Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. De acordo com a
estimativa da Polícia Militar, há cerca de 2 mil protestantes no local. O
professor de matemática de uma unidade do Subúrbio Ferroviário,
Alessandro Bandeira, resumiu ao Bahia Notícias o sentimento que impera
entre a categoria. “Os professores tomaram as rédeas da situação. Esse
aumento é um engodo. Queremos um aumento do piso e não aumento por
progressão funcional. O sindicato [APLB] pode ter balançado, mas os
professores estão unidos”, apontou, em relação à proposta do governo de
incremento de 22% a 26% entre novembro deste ano e abril de 2013. Em
resposta à súplica de Wagner pelo fim do movimento, os educadores, que
pedem o cumprimento do Piso Nacional do Magistério, de 22,22%,
promoveram, nesta segunda (4), uma grande mobilização pelas redes
sociais para lotar a assembleia-geral da classe, marcada para esta
manhã. A votação pela continuidade ou não da greve ainda não foi
iniciada.
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