Uma reunião entre moradores do Conjunto Viveiros e o prefeito José
Ronaldo de Carvalho foi realizada na manhã desta segunda-feira (10) para
tratar sobre a reivindicação dos moradores para a construção de um
viaduto ou passagem subterrânea na entrada do conjunto. Com as obras de
duplicação da Avenida de Contorno, o retorno que tinha no local foi
retirado, e os moradores dizem que ficaram isolados. Eles já
participaram de outras reuniões com a ViaBahia, e duas manifestações já
foram realizadas no local.
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José Ronaldo considera que os moradores têm razão de estarem
preocupados. Ele informou que a obra tem a coordenação e fiscalização da
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que é vinculada ao
Ministério dos Transportes, e o município não tem ação nesse caso. No
entanto, de acordo com o gestor, a prefeitura tem o poder de cobrar
projetos e de ver o que pode ser feito.
“Como já tem uma decisão de que para resolver tem que colocar um
viaduto, o Governo Federal deve liberar os recursos ou autorizar a
ViaBahia a fazer a obra e depois indenizá-la. Aquela passagem sem
viaduto e sem túnel é perigosíssima, então precisa de uma obra dessa
natureza”, disse.
Ronaldo afirmou que uma situação parecida está para ser feita na BR-324,
na saída da Avenida Nóide Cerqueira. “Para quem vem de Salvador para
entrar em Feira de Santana vai ficar ótimo. Mas quem sai da Avenida
Nóide para ir para Salvador não terá praticamente nenhum benefício, pois
a pessoa vai sair na BR-324 e vai ter que vir para o Cajueiro para
depois ir para Salvador. Então um viaduto será necessário e pelo que eu
sei, já existe uma negociação nesse sentido”, afirmou.
A vice-presidente da Associação de Moradores do Viveiros, Narivalda
Anunciação de Jesus, disse que ficou surpresa, pois o prefeito José
Ronaldo afirmou não conhecer o projeto da obra que está sendo realizada
na entrada do conjunto. Segundo ela, na reunião com representantes da
Via Bahia, a informação era de que o município estava ciente do
projeto.
Ela afirmou que após a reunião com Ronaldo nenhuma posição foi definida,
já que outra reunião deve ser realizada entre o prefeito, a Via Bahia e
a ANTT. “Nós moradores estamos na parte de negociação, pois ficamos
isolados, perdemos o direito de ir e vir. Agora vamos aguardar uma
posição após a próxima reunião”, afirmou, acrescentando que não
participou das manifestações por acreditar que a negociação é o melhor
caminho.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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