Entre as 500 piores cidades do país, 182 (43%) estão na Bahia, aponta o
Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), pesquisa realizada
anualmente pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
O ranking utilizou dados de 2011 fornecidos pelos Ministérios da
Fazenda, Saúde e Educação, a partir do que é informado por cada
prefeitura, e alcança todos os 5.565 municípios brasileiros.
O índice varia em uma escala de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo do
1, maior o desenvolvimento, que é dividido em quatro classificações. De
0,0 a 0,4 é baixo. De 0,4 a 0,6 é regular. Entre 0,6 e 0,8 é moderado
e, entre 0,8 e 1 é alto. Na Bahia, o desenvolvimento regular em 2011 foi
3% a mais que no ano anterior.
O número de cidades com baixo avanço caiu de 19,4% para 11% e o
crescimento moderado subiu de 6,5% para 10,1%. Além disso, em um ano,
76% dos municípios baianos melhoraram nos quesitos avaliados, mesmo que
nenhum tenha obtido desenvolvimento alto. No quesito Emprego e Renda, a
Bahia apresentou desaquecimento da economia do país, o que refletiu na
diminuição de geração de emprego de 50,5%.
Na Saúde, os resultados são mais animadores: 71,9% dos municípios
registraram crescimento nesse setor e o aumento de consultas pré-natais
por nascidos vivos foi ainda maior, de 81,3%. A educação foi área que
mais evoluiu em relação a 2010. Das 417 cidades baianas, 87,3% mostraram
índices melhores, impulsionadas, principalmente, pelo aumento do
percentual de professores com ensino superior, que cresceu 82%.
Mesmo com os avanços, o estado precisa melhorar muito para sair da
última posição do ranking. “Seriam necessários 13 anos de estagnação dos
estados do Sul e Sudeste para que a Bahia alcançasse os índices
registrados por eles”, diz Jonathas Goulart, pesquisador da Firjan.
Informações do Correio.
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