Andrea Trindade
Será liberado da delegacia de Alagoinhas, o motorista de caminhão
Joniçon Lima Santos, 43 anos, envolvido no acidente que provocou a morte
de 13 pessoas, na BR-110, na região do município de Inhambupe, na manhã do dia 27 de janeiro deste ano.

Ele e outras quatro pessoas ligadas à empresa São Luiz Terraplenagem
foram indiciados pelo crime de homicídio com dolo eventual - quando se
admite a possibilidade de matar. Um total de 30 pessoas viajava de São
Paulo com destino a Paulo Afonso em um ônibus da empresa Gontijo quando,
após uma curva, um trator de 35 toneladas se desprendeu do caminhão que
o transportava e atingiu o ônibus. A perícia comprovou que o trator
estava sem amarração.
Em entrevista exclusiva ao repórter Aldo Matos do programa Acorda
Cidade, o advogado Péricles Novais informou que requereu, juntamente com
o advogado André Novais, a revogação da prisão preventiva do
caminhoneiro, combinado com o relaxamento da prisão por excesso prazal.
“A decisão se deu em face de a Polícia Judiciária e o Ministério Público
não terem concluído o inquérito no prazo legal. Dr. Fábio Falcão (Juiz
de Direito da Comarca de Alagoinhas ), verificando os pressupostos de
admissibilidade, relaxou a prisão dele determinando a expedição de
alvará na data de hoje”, informou o advogado Péricles Novais.
Segundo ele, Joniçon não tem condições técnicas para saber se o trator
necessitava ser amarrado, porque é um procedimento do técnico de
segurança. Essa é uma responsabilidade da empresa onde ele trabalha, até
mesmo porque ele é proprietário apenas do cavalinho, que é a parte que
tem o motor. A parte de trás, que é a carreta, ele já encontrou pronta e
com o trator em cima. A única coisa que ele fez foi acoplar e
transportar. Ele não tem conhecimento técnico e mesmo se o trator
tivesse sido preso de forma errônea pelos prepostos da empresa São Luis,
as correntes não segurariam o peso e viria a tombar”, explicou.
Os advogados estão se dirigindo a Alagoinhas na tarde desta
segunda-feira (17) para que o motorista seja liberado. Ele vai continuar
respondendo ao processo criminal em liberdade, juntamente com as demais
pessoas que foram indiciadas - dois tratoristas, que tinham a função
de colocar o trator em cima do caminhão e amarrá-lo, um gerente e um dos
donos da empresa. José Valdo Liam da Silva, 33 anos, e 12 passageiros
morreram. Outras 16 pessoas ficaram feridas.
Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade (Arquivo)
Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade (Arquivo)
Andrea Trindade
Será liberado da delegacia de Alagoinhas, o motorista de caminhão
Joniçon Lima Santos, 43 anos, envolvido no acidente que provocou a morte
de 13 pessoas, na BR-110, na região do município de Inhambupe, na manhã do dia 27 de janeiro deste ano.

Ele e outras quatro pessoas ligadas à empresa São Luiz Terraplenagem
foram indiciados pelo crime de homicídio com dolo eventual - quando se
admite a possibilidade de matar. Um total de 30 pessoas viajava de São
Paulo com destino a Paulo Afonso em um ônibus da empresa Gontijo quando,
após uma curva, um trator de 35 toneladas se desprendeu do caminhão que
o transportava e atingiu o ônibus. A perícia comprovou que o trator
estava sem amarração.
Em entrevista exclusiva ao repórter Aldo Matos do programa Acorda
Cidade, o advogado Péricles Novais informou que requereu, juntamente com
o advogado André Novais, a revogação da prisão preventiva do
caminhoneiro, combinado com o relaxamento da prisão por excesso prazal.
“A decisão se deu em face de a Polícia Judiciária e o Ministério Público
não terem concluído o inquérito no prazo legal. Dr. Fábio Falcão (Juiz
de Direito da Comarca de Alagoinhas ), verificando os pressupostos de
admissibilidade, relaxou a prisão dele determinando a expedição de
alvará na data de hoje”, informou o advogado Péricles Novais.
Segundo ele, Joniçon não tem condições técnicas para saber se o trator
necessitava ser amarrado, porque é um procedimento do técnico de
segurança. Essa é uma responsabilidade da empresa onde ele trabalha, até
mesmo porque ele é proprietário apenas do cavalinho, que é a parte que
tem o motor. A parte de trás, que é a carreta, ele já encontrou pronta e
com o trator em cima. A única coisa que ele fez foi acoplar e
transportar. Ele não tem conhecimento técnico e mesmo se o trator
tivesse sido preso de forma errônea pelos prepostos da empresa São Luis,
as correntes não segurariam o peso e viria a tombar”, explicou.
Os advogados estão se dirigindo a Alagoinhas na tarde desta
segunda-feira (17) para que o motorista seja liberado. Ele vai continuar
respondendo ao processo criminal em liberdade, juntamente com as demais
pessoas que foram indiciadas - dois tratoristas, que tinham a função
de colocar o trator em cima do caminhão e amarrá-lo, um gerente e um dos
donos da empresa. José Valdo Liam da Silva, 33 anos, e 12 passageiros
morreram. Outras 16 pessoas ficaram feridas.
Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade (Arquivo)
Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade (Arquivo)
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