O gramado do estádio Jóia da Princesa tem sido alvo de críticas por
parte de atletas, dirigentes, da imprensa e até de torcedores. Nas
partidas mais recentes no estádio o que se notou foi a dificuldade dos
jogadores em dominar a bola por conta da irregularidade do gramado. Há
muitos buracos e formigueiros por toda parte do campo.
Em décadas passadas, o gramado do Joia da Princesa era referência no que
diz respeito aos pisos das praças esportivas do país. Mas o que
aconteceu ao longo dos anos para tanta destruição? Abandono do poder
público? De quem é a culpa? Dos governantes? Dos clubes? O que
aconteceu?
Emerson Brito (Foto: Andrea Trindade/ Acorda Cidade)
A reportagem do Acorda Cidade conversou com o diretor de futebol do
município, o professor Emerson Brito, que tentou responder a esses
questionamentos, justificando que o desgaste se deve ao grande número de
jogos realizados, tanto profissionais como amadores, sem a devida
manutenção.
Brito alegou que os clubes locais não participam de competições com
grande apelo de público, o que dificulta a viabilidade de um
investimento alto no piso do estádio para custear, principalmente, a
manutenção do gramado.
De acordo com o diretor de esporte, uma licitação seria feita para a
mudança do gramado no mês de dezembro passado, mas por conta de um
pedido do presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues,
ao secretário de Esporte Cultura e Lazer, Jailson Batista, foi
cancelada. Emerson também sinalizou como solução a implantação de um
gramado artificial.
Fotos: Andrea Trindade/Acorda Cidade
Fotos: Andrea Trindade/Acorda Cidade
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