terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Feira - Moradores de Humildes cobram agilidade em obra durante manifestação

Daniela Cardoso
Paulo José/Acorda Cidade
Moradores da localidade Fulô, no distrito de Humildes em Feira de Santana, realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (28) para reivindicar a conclusão das obras de pavimentação da estrada, que segundo eles, foram iniciadas em outubro do ano passado, com o prazo de 90 dias para ser finalizada. De acordo com os moradores, poucas pessoas trabalham na obra, que anda em ritmo lento. A rua principal e as transversais foram fechadas durante o protesto.
 

 
O morador, conhecido como Carmelito de Humildes, disse que a obra é de responsabilidade do Derba (Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia), órgão do Governo do Estado, e afirmou que já solicitou a presença do deputado estadual Zé Neto, que se comprometeu a ir até o local na próxima quinta-feira, mas os moradores não quiseram aguardar e realizaram a manifestação. “Pedi um prazo aos moradores, pois o líder do governo, Zé Neto, disse que viria aqui na quinta, mas o pessoal não aguentou e resolveu fechar as ruas”, disse.
 
Os moradores dizem que os caminhões passam pelas ruas da localidade em alta velocidade, provocando muita poeira, além dos riscos de acidentes. Eles cobram que representantes do Derba visitem o local para conversar com a população.
 

 
“É uma morosidade essa obra e queremos que o Derba venha aqui. Só tem quatro pessoas com carro de mão trabalhando e segundo o pessoal, eles nem recebem dinheiro. Começaram a colocar os meios-fios, mas pararam e nunca mais ninguém apareceu”, afirmou Carmelito.
 
Eliete Barbosa da Silva, que mora no Fulô há mais de 30 anos, confirmou que alguns trabalhadores não receberam pelos dias trabalhados. Ela afirma que um sobrinho estava trabalhando na obra, mas desistiu por falta de pagamento.
 
“Eles colocam as pessoas pra trabalhar e ganhar 20 reais por dia, mas ninguém quer. E ainda muitos nem recebem nada. Está todo mundo apavorado. Essa não é uma situação para ninguém estar vivendo. As pessoas estão adoecendo com a poeira”, disse.
 
As informações e fotos são do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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