Após várias reclamações da população sobre a falta de água em diversos
bairros de Feira de Santana, o Acorda Cidade entrou em contato com o
Diretor de Abastecimento da Embasa (Empresa Baiana de Águas e
Saneamento), Neidson Eloy. Ele informou que os problemas ocorrem devido
ao aumento da demanda, mas que, apesar disso, a Embasa está trabalhando
para melhorar o abastecimento.
Segundo o diretor, os bairros da região norte da cidade, normalmente,
são os mais afetados com a falta de água ou com pressões baixas. Ele
explicou que isso ocorre porque os bairros estão no final da rede, e
informou que obras já estão sendo realizadas para resolver o problema.
“Temos uma obra que está sendo executada e que vai praticamente resolver
100% desse problema. Nesse verão ainda não contamos com essa obra, que
está planejada para ser finalizada em abril deste ano. Acreditamos que
essa vai ser a resolução definitiva desse problema”, destacou.
Outra dificuldade enfrentada pela Embasa é com os distritos, que segundo
Neidson, são difíceis de serem abastecidos. Ele explicou que isso
ocorre porque a Embasa atende boa parte da população rural da cidade.
“Muitas vezes essa quantidade é difícil para lidarmos. Nós temos mais
2.700 quilômetros de rede com uma equipe de dois anos atrás, então
muitas vezes um vazamento ou algum problema com registro pode agravar
bastante, principalmente nos locais onde a população não tem reservação
adequada de água”, disse.
Desperdício de água
O desperdício de água é um dos grandes problemas, não apenas em Feira de
Santana, mas em todo o Brasil, segundo informou o Diretor de
Abastecimento da Embasa. Ele ressaltou que a empresa tem grande
preocupação com o problema e sempre faz campanhas publicitárias para
conscientizar a população.
“As perdas de água são da ordem de 40% e é um desafio muito grande,
especialmente para Feira de Santana, que é uma cidade muito extensa.
Alertamos a população para que entrem em contato com a gente através do
0800 055 195, em casos de vazamentos”, afirmou Neidson Eloy.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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