Tâmires Ribeiro
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População manifestou-se e interrompeu rodovia
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Descaso. Essa é a palavra que talvez
defina os problemas na BR 324. Falta de sinalização, iluminação em
alguns trechos é precária, buracos, acostamentos inacabados, mato
invadindo a pista, irresponsabilidade dos motoristas que ultrapassam as
curvas e excedem a velocidade permitida por lei são fatores
determinantes para os acidentes e atropelamentos na rodovia.
Ao longo do trecho que corta o município de Amélia Rodrigues a
situação não muda e o perigoso é evidente. Crianças, jovens e idosos
precisam atravessar a BR colocando a vida em risco. A falta de
passarelas e redutores de velocidade são as reivindicações mais pedidas
pelos amelienses.
“Na cidade há uma passarela, porém, em local de difícil acesso, sem
iluminação e movimento, bom esconderijo para bandidos”, reclama Leda
Silva, moradora da cidade. Os protestos
são frequentes na localidade; indignada, a população queima pneus
pedaços de madeira bloqueando o tráfico na rodovia.
Dia 11: Amélia manifestou-se
Na última quinta-feira o km 545 da BR 324, foi interrompida pelos moradores de Amélia
Rodrigues, os amelienses fizeram seus protestos como forma de reafirmar
seus pedidos de melhorias na estrada, a construção de retornos e
passarelas. E na oportunidade cobraram também resolução do Tribunal
Regional Eleitoral da Bahia (TER-BA), direcionado ao poder executivo da
cidade.
“Foram prometidas para a cidade quatro passarelas, dois retornos O
que foi feito em Amélia Rodrigues? Nada! Só promessas e nada mais.”,
informa a vereadora Bel.
Com gritos e cartazes em mãos os moradores demostraram todo seu
repúdio a falta de atenção com o município. “Nós vivemos em uma situação
que ninguém consegue transitar tranquilamente, a exemplo do bairro do
Camucurso que só possui uma via de acesso e ainda são multado, os
bairros do Areal, 115, Campos, rua do Monteiro não possui acesso direto a
cidade”, disse Bel.
A vereadora relatou também a dificuldade dos moradores da Usina
Aliança que pagam pedágio para ter um atendimento médico na cidade.
Falta amelienses nas ruas
No tocante, José Luiz, representante do Sindicato dos trabalhadores
nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação, Obras de
Terraplanagem e Montagem Industrial do Estado da Bahia (SINTEPAV), disse
que em cidades pequenas a exemplo de Amélia Rodrigues, uma discursão
prévia, com a apresentação de seminários entre outras atividades fazem
com que a população saiba o que significa ir para as ruas e reivindicar.
“Já é cultura da cidade não ter tantos manifestantes nas ruas, é
preciso ter uma organização para levar a sociedade ameliense a
reivindicar seus direitos”, ressaltou o representante.
Por Redação BK2
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