sábado, 13 de julho de 2013

Manifestação em Amélia Rodrigues: BR- 324, a vida pede passagem


Tâmires Ribeiro
População manifestou-se e interrompeu rodovia
Descaso. Essa é a palavra que talvez defina os problemas na BR 324. Falta de sinalização, iluminação em alguns trechos é precária, buracos, acostamentos inacabados, mato invadindo a pista, irresponsabilidade dos motoristas que ultrapassam as curvas e excedem a velocidade permitida por lei são fatores determinantes para os acidentes e atropelamentos na rodovia.
 
Ao longo do trecho que corta o município de Amélia Rodrigues a situação não muda e o perigoso é evidente. Crianças, jovens e idosos precisam atravessar a BR colocando a vida em risco. A falta de passarelas e redutores de velocidade são as reivindicações mais pedidas pelos amelienses.
 
“Na cidade há uma passarela, porém, em local de difícil acesso, sem iluminação e movimento, bom esconderijo para bandidos”, reclama Leda Silva, moradora da cidade. Os protestos são frequentes na localidade; indignada, a população queima pneus pedaços de madeira bloqueando o tráfico na rodovia.
 
Dia 11: Amélia manifestou-se
 
Na última quinta-feira o km 545 da BR 324, foi interrompida pelos moradores de Amélia Rodrigues, os amelienses fizeram seus protestos como forma de reafirmar seus pedidos de melhorias na estrada, a construção de retornos e passarelas. E na oportunidade cobraram também resolução do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TER-BA), direcionado ao poder executivo da cidade.
 
“Foram prometidas para a cidade quatro passarelas, dois retornos O que foi feito em Amélia Rodrigues? Nada! Só promessas e nada mais.”, informa a vereadora Bel.  
 
Com gritos e cartazes em mãos os moradores demostraram todo seu repúdio a falta de atenção com o município. “Nós vivemos em uma situação que ninguém consegue transitar tranquilamente, a exemplo do bairro do Camucurso que só possui uma via de acesso e ainda são multado, os bairros do Areal, 115, Campos, rua do Monteiro não possui acesso direto a cidade”, disse Bel.
 
A vereadora relatou também a dificuldade dos moradores da Usina Aliança que pagam pedágio para ter um atendimento médico na cidade.   
 
Falta amelienses nas ruas
 
No tocante, José Luiz, representante do Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação, Obras de Terraplanagem e Montagem Industrial do Estado da Bahia (SINTEPAV), disse que em cidades pequenas a exemplo de Amélia Rodrigues, uma discursão prévia, com a apresentação de seminários entre outras atividades fazem com que a população saiba o que significa ir para as ruas e reivindicar.
 
“Já é cultura da cidade não ter tantos manifestantes nas ruas, é preciso ter uma organização para levar a sociedade ameliense a reivindicar seus direitos”, ressaltou o representante. 
 
As informações são do Amélia em Foco por Tâmires Ribeiro
Por Redação BK2







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