As centrais sindicais de Feira de Santana aderiram ao Dia de Mobilização
Nacional nesta quinta-feira (11). O sindicato dos bancários, dos
trabalhadores da indústria, professores das redes estadual, municipal e
da Uefs, agentes de endemias, membros da Central Única dos
Trabalhadores, dentre outras categorias saíram às ruas da cidade na luta
por melhores salários, melhores condições de vida e saúde, além de
investimentos na educação, mobilidade urbana, saneamento básico, dentre
outras reivindicações.
Comércio e ônibus
As lojas do comércio amanheceram com as portas fechadas- com exceção do
Boulevard Shopping que funciona normalmente- e as que abriram, temendo
depredações ou aderindo ao movimento, pouco a pouco foram fechando no
centro da cidade, principalmente nas ruas e avenidas próximas da
Prefeitura Municipal, para onde se dirigiram os manifestantes a partir
das 9h. Também os ônibus do transporte coletivo pararam de circular
durante os atos públicos.
Saúde
Mais de 100 agentes de endemias realizaram uma caminhada na Avenida
Getúlio Vargas, partindo do Espaço Marcus Morais em direção à
prefeitura. De acordo com o presidente do sindicato, Roberto Santos, a
categoria pede a regulamentação do piso salarial dos agentes
comunitários e de endemias, por meio da aprovação do Projeto de Lei
7495, que tramita na Câmara de Vereadores desde 2006.
Eles ainda reivindicam aumento dos investimentos na saúde, na educação,
melhorias do transporte público, melhores condições de trabalho para os
agentes de endemias e comunitários.
“Nós exigimos do prefeito o retorno para a categoria 20% do adicional
por insalubridade, que ele também reveja a lei complementar 094 que está
defasada, a qual possibilita a criação do plano de cargos e salários
para os servidores do município da saúde”, informou.
Educação
A professora Marlede Oliveira, representante da Delegacia Sindical da
categoria, afirmou que os professores estão acordados há muito tempo.
“Nós não acordamos agora, sempre estivemos nas ruas para garantir uma
escola pública de qualidade, e é necessário que, para a escola pública
melhorar, tenha investimentos”, disse.
Os professores defendem que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam
investidos na educação. Também lutam por melhores condições de trabalho e
salários, a abertura de creches para que as mulheres trabalhadoras
deixarem seus filhos, além de uma pauta geral defendida por todas as
classes. “A escola tem que ser integral, pública e de qualidade. São
recursos que a educação precisa ter. Filho de trabalhador também precisa
ser doutor”, declarou.
Bancários
As agências bancárias de Feira de Santana também fecharam as portas
nesta quinta-feira. O supervisor do Sindicato dos Bancários, Mário Luiz,
informou que eles pedem o fim do fator previdenciário, a redução da
jornada de trabalho, mais caixas para diminuição das filas, redução das
taxas de juros, pagamento de horas extras e mais funcionários.
Indústria
O presidente do SindBorracha, Jacson Crispim Ramos, diz que hoje é um
dia de paralisação nacional, reivindicando melhores salários, direitos e
deveres do governo no setor público.
Os trabalhadores da categoria participaram no início da manhã de uma
manifestação na BR-324, onde pediram também a redução da jornada de
trabalho para 40 horas semanais.
Com informações e fotos dos repórteres Laiane Cruz e Ed Santos do Acorda Cidade.
Com informações e fotos dos repórteres Laiane Cruz e Ed Santos do Acorda Cidade.
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