quinta-feira, 11 de julho de 2013

Feira - Sindicalistas param a cidade em dia de mobilização nacional

Paulo José/Acorda Cidade
Laiane Cruz



As centrais sindicais de Feira de Santana aderiram ao Dia de Mobilização Nacional nesta quinta-feira (11). O sindicato dos bancários, dos trabalhadores da indústria, professores das redes estadual, municipal e da Uefs, agentes de endemias, membros da Central Única dos Trabalhadores, dentre outras categorias saíram às ruas da cidade na luta por melhores salários, melhores condições de vida e saúde, além de investimentos na educação, mobilidade urbana, saneamento básico, dentre outras reivindicações.
 
Comércio e ônibus


 
As lojas do comércio amanheceram com as portas fechadas- com exceção do Boulevard Shopping que funciona normalmente- e as que abriram, temendo depredações ou aderindo ao movimento, pouco a pouco foram fechando no centro da cidade, principalmente nas ruas e avenidas próximas da Prefeitura Municipal, para onde se dirigiram os manifestantes a partir das 9h. Também os ônibus do transporte coletivo pararam de circular durante os atos públicos.
 
Saúde
 
Mais de 100 agentes de endemias realizaram uma caminhada na Avenida Getúlio Vargas, partindo do Espaço Marcus Morais em direção à prefeitura. De acordo com o presidente do sindicato, Roberto Santos, a categoria pede a regulamentação do piso salarial dos agentes comunitários e de endemias, por meio da aprovação do Projeto de Lei 7495, que tramita na Câmara de Vereadores desde 2006.


 
Eles ainda reivindicam aumento dos investimentos na saúde, na educação, melhorias do transporte público, melhores condições de trabalho para os agentes de endemias e comunitários. 
 
“Nós exigimos do prefeito o retorno para a categoria 20% do adicional por insalubridade, que ele também reveja a lei complementar 094 que está defasada, a qual possibilita a criação do plano de cargos e salários para os servidores do município da saúde”, informou. 
 
Educação
 
A professora Marlede Oliveira, representante da Delegacia Sindical da categoria, afirmou que os professores estão acordados há muito tempo. “Nós não acordamos agora, sempre estivemos nas ruas para garantir uma escola pública de qualidade, e é necessário que, para a escola pública melhorar, tenha investimentos”, disse.
 
Os professores defendem que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos na educação. Também lutam por melhores condições de trabalho e salários, a abertura de creches para que as mulheres trabalhadoras deixarem seus filhos, além de uma pauta geral defendida por todas as classes. “A escola tem que ser integral, pública e de qualidade. São recursos que a educação precisa ter. Filho de trabalhador também precisa ser doutor”, declarou.
 
 
Bancários
 
As agências bancárias de Feira de Santana também fecharam as portas nesta quinta-feira. O supervisor do Sindicato dos Bancários, Mário Luiz, informou que eles pedem o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho, mais caixas para diminuição das filas, redução das taxas de juros, pagamento de horas extras e mais funcionários.
 
Indústria
 
O presidente do SindBorracha, Jacson Crispim Ramos, diz que hoje é um dia de paralisação nacional, reivindicando melhores salários, direitos e deveres do governo no setor público. 
 
Os trabalhadores da categoria participaram no início da manhã de uma manifestação na BR-324, onde pediram também a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.


Com informações e fotos dos repórteres Laiane Cruz e Ed Santos do Acorda Cidade.

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