
Foto: Reprodução
A
novela do caso TelexFree tem mais um capitulo. A Secretaria de
Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda afirmou que o
modelo de negócios da Telexfree, empresa que funciona no Brasil através
da Ympactus e anuncia ser detentora de tecnologia Voip (telefonia por
internet), sugere esquema de "pirâmide financeira", portanto, um crime
contra a economia popular
(clique aqui e veja matéria do BN).
A Seae declarou, em nota à imprensa, que não foi comprovada a parceria
entre a Ympactus Comercial Ltda. ME e operadoras de telefonia móvel ou
fixa, o que seria necessário para garantir a prestação do serviço de
VoIP (voice over IP), oferecido pela empresa. "A oferta de ganhos altos e
rápidos proporcionados principalmente pelo recrutamento de novos
entrantes para a rede, o pagamento de comissões excessivas, acima das
receitas advindas de vendas de bens reais e a não sustentabilidade do
modelo de negócio desenvolvido pela organização sugerem um esquema de
pirâmide financeira, o que é crime contra a economia popular, tipificado
no inciso IX, art. 2º, da Lei 1.521/51", informou a secretaria. O órgão
do governo federal disse ainda que há "indícios" de duas prováveis
irregularidades entre a Telexfree e os membros divulgadores da rede:
estímulo à economia informal e a exigência de exercício de duas
atividades laborais (como divulgador e como comerciante) para o
recebimento de apenas uma. De acordo também com a Seae, a descrição das
atividades econômicas principal e secundária da empresa não a autorizam a
praticar atividades de comércio. A Seae/MF diz ainda que encaminhará
suas conclusões ao Departamento de Polícia Federal e à 3ª Câmara de
Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para que, caso
entendam necessário, "promovam as devidas investigações sobre o
caso". Na página atribuída à TelexFree no facebook, a empresa aponta
cinco itens que, de acordo com a companhia investigada, a absolvem de
irregularidades. Em um dos pontos, afirma: "A TelexFREE não pratica a
venda de bens ou serviços, motivo pela qual não necessita obter
autorização de atividades de comércio; a entrega das contas VoIP é
efetuada diretamente pela TelexFREE dos Estados Unidos aos consumidores
em qualquer lugar que se encontrem; em outros termos, é naquele paíse
que ocorre a prestação de serviços VoIP"
Fonte : Bahia Noticcias
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