Composição: Tiago Melo; Foto de Falcão: Glauber Guerra/BN; Estádio: Reuters
Com isso, seria feita uma imposição para os times da elite do futebol brasileiro, que jogariam nessas cidades e teriam compensações financeiras com o pagamento das passagens, hospedagens e o equivalente a renda média que o clube arrecadou no ano anterior quando foi mandante. No entanto, o vice-presidente do Vitória e presidente em exercício até 19 de janeiro, Carlos Falcão, não acredita que jogar fora de Salvador compense.
- Eu sou contra [a perda dos dois mandos de campo], o Vitória tem sócios, publicidade no estádio e tudo isso pode gerar problema. Porém, se for determinação da CBF, não se discute, se cumpre – disse em conversa ao Bahia Notícias.
Já o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, se disse pego de surpresa com a notícia, mas espera que não se concretize.
- Não acredito que isso aconteça e acho que seria um prejuízo grande para o Bahia jogar fora de seus domínios. Perderíamos um apoio importante que é o do nosso torcedor. Enquanto isso não for oficial, não tenho o que fazer a não ser aguardar – afirmou ao Bahia Notícias.
Já o gestor de futebol do tricolor baiano, Paulo Angioni, disse que o torcedor seria prioridade em uma decisão.
- Eu ouvi falar sobre, mas, para o Bahia, é uma coisa muito difícil. Nós somos um clube que levamos um número muito alto de torcedores ao estádio. As vezes pode haver uma compensação financeira muito boa. Porém, quando aceitamos isso, podemos contrariar o nosso torcedor que comparece aos jogos. É uma coisa que precisa ser muito bem estudada, principalmente no nosso caso.
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