terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sem dificuldades, Brasil goleia o Japão

por Glauber Guerra
Sem dificuldades, Brasil goleia o Japão
Neymar marcou duas vezes| Foto: Reuters
Com um bom futebol apresentado, o Brasil venceu o Japão por 4 a 0, em jogo disputado nesta terça-feira (16), na Polônia. Paulinho, aparecendo como elemento surpresa, abriu o placar em chute de fora da área. Já Neymar balançou as redes em duas oportunidades, enquanto Kaká fechou a goleada. O próximo compromisso do time canarinho é contra a Colômbia, no dia 14 de novembro, em Nova Jérsei (Estados Unidos).

O jogo
O Brasil iniciou valorizando a posse de bola e trocando passes no campo de defesa e logo aos cinco minutos, o time canarinho chegou com perigo. Hulk avançou pela direita, percebeu Oscar na grande área e deu uma cavadinha. O meia, de primeira, emendou um voleio por cima do gol. Os japonenses responderam em seguida. Endo arriscou de fora e rasteiro, mas Diego Alves defendeu.

O Japão marcava em bloco, dificultando a saída do Brasil para o ataque. Porém, isso não funcionou por muito tempo. Aos 12, Oscar carregou pela meia-esquerda e rolou de lado para Paulinho, que finalizou de três dedos para tirar do alcance de Kawashima. A bola entrou no canto direito do goleiro.

Quatro minutos depois do gol, Paulinho apareceu muito bem no ataque, novamente, driblou o goleiro, mas chutou para fora.
 
Ao contrário do começo do jogo, o Japão começou a sentir mais dificuldades para manter a posse de bola. E com isso, o Brasil partiu para cima. Aos 23, Hasebe tentou desarmar Kaká, mas usou o braço. O árbitro assinalou pênalti. Ao seu estilo, Neymar correu para a cobrança e chutou alto, com força, para ampliar a vantagem brasileira.

Após o segundo gol, o Japão voltou a tocar a bola no ataque. Aos 32, Hasebe tabelou e arriscou de fora da área. O goleiro brasileiro espalmou o bom chute japonês.  O Brasil respondeu em seguida. Em nova jogada em velocidade, Neymar rolou para Kaká, de frente. Ele bateu chapado, mas a bola explodiu na trave.

No final do primeiro tempo, Ramires cruzou da esquerda, Neymar deu uma casquinha na bola, mas mandou ao lado do goleiro.

Com tranquilidade, Brasil amplia
O time brasileiro partiu para cima do Japão logo no início do segundo tempo. Neymar dominou no meio dentro da área, cortou o zagueiro e chutou. A bola desviou no Yoshida e matou o goleiro.

O Japão tentou pressionar. Aos cinco minutos, em boa tabela com Honda, Kagawa entrou na área pela direita, carregou para o meio e bateu forte de canhota. A bola saiu rente à trave esquerda de Diego Alves que tirou com o olho.

Mesmo com placar folgado, a Seleção não diminuiu o ritmo.  Aos 12, Neymar entortou a defesa japonesa e foi derrubado na entrada da área. Na cobrança, Hulk soltou a bomba rasteira, a bola desviou na barreira e bateu no poste direito do goleiro.

Aos 21, o Brasil teve um gol anulado. Hulk lançou Neymar pela direita, o atacante fez grande jogada e cruzou na segunda trave para Ramires, que só escorou para o gol. Contudo, o auxiliar disse que a bola saiu pela linha de fundo. Porém, aos 30 minutos o gol valeu.

No contra-ataque brasileiro, Kaká recebeu de Paulinho, invadiu a área, puxou para a perna esquerda e bateu cruzado. O goleiro chegou a encostar na bola, mas não o suficiente para tirar do alvo.

Com o resultado garantido, o Brasil arriscou em jogadas de contra-ataques, como a de Lucas nos acréscimos. Esse jogo foi o 38º jogo da era Mano Menezes.

FICHA TÉCNICA
BRASIL 4 X 0 JAPÃO
Local: Estádio Miejski, em Wroclaw (Polônia)
Data: 16 de outubro de 2012, terça-feira
Horário: 9h10 (de Brasília)
Árbitro: Marcin Borski (Polônia)
Assistentes: Rafal Rostkowski e Tomasz Listkiewicz (ambos da Polônia)
Gols: Paulinho,  Neymar (duas vezes) e Kaká.

JAPÃO: Kawashima, Sakai (Uchida), Yoshida, Konno e Nagatomo; Endo, Hasebe (Hosogai), Kiyotake, Kagawa e Nakamura; Havenaar. Técnico: Alberto Zaccheroni

BRASIL: Diego Alves, Adriano, David Luiz, Thiago Silva e Leandro Castán; Paulinho, Ramires (Sandro) , Oscar (Thiago Neves) e Kaká (Lucas); Neymar (Leandro Damião) e Hulk (Giuliano). Técnico: Mano Menezes.

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