Morador de Amélia
Rodrigues, o soldador André Luiz Lopes, 22 anos, foi votar no último
domingo acreditando que saberia no mesmo dia se seu candidato a prefeito
venceria.
Três dias depois e
a Justiça Eleitoral ainda não definiu se o escolhido por Lopes, Paulo
Falcão (PSD), poderá ou não governar a cidade nos próximos quatro anos.
Mas o soldador
não está sozinho na incerteza: eleitores de outros cinco municípios da
Bahia também esperam decisões judiciais para saber quais serão os
prefeitos de suas cidades em 2013.
No caso de Amélia
Rodrigues, Falcão foi o mais votado, mas seus votos foram anulados pela
Justiça Eleitoral, pois ele concorreu com a candidatura indeferida.
“Tem pessoal comemorando (a vitória de Falcão), mas ainda não bateram o
martelo. Ficamos na expectativa”, disse André, que afirmou esperar com
ansiedade pelo resultado.
Em Cruz das
Almas, Pojuca, Salinas da Margarida e Muquém de São Francisco, a
situação é a mesma. Ou seja, o mais votado teve a candidatura indeferida
pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na Bahia, mas seus partidos
entraram com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nova eleição
O cenário de
incerteza ainda é pior para os eleitores de Pojuca, Salinas e Muquém,
que ainda podem ter que voltar às urnas. Nas três cidades, o candidato
barrado pela Justiça teve a maioria dos votos, sem contar nulos e
brancos. O que, em tese, obrigaria a realização de um novo pleito.
De acordo com o
advogado Jaime Barreiros, especialista em Direito Eleitoral, em
municípios onde mais de 50% dos eleitores escolheram um ou mais
candidatos cujos votos foram anulados depois das eleições, um novo
pleito deve ocorrer, caso a impugnação se confirme. Nulos e brancos são
desconsiderados da conta. Fonte: Correio.
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