Divulgadores mais antigos da Telexfree se reuniram,
 neste final de semana, em São Paulo (SP), para criar novas empresas e 
produtos e implantar novas redes de marketing multinível. 
A informação foi passada pelo Ministério Público do Estado (MPE), que investiga a empresa por supostamente praticar a chamada “pirâmide financeira”.
A informação foi passada pelo Ministério Público do Estado (MPE), que investiga a empresa por supostamente praticar a chamada “pirâmide financeira”.
A
 migração para outros sistemas de bonificações a investidores 
representaria o fim da Telexfree e prejuízo para milhares de pessoas que
 investiram no negócio.
 
Promotora de Justiça do município de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte
 da Capital), Fernanda Pawelec Vieira explica que esta é a lógica das 
pirâmides. “Na iminência de quebrar o sistema, as pessoas do ‘topo’ 
migram para outros esquemas. Para elas, não interessa ficar no meio da 
pirâmide, é necessária outra fonte de dinheiro”. 
A
 Polícia Federal, que desde quinta-feira (14) investiga a empresa, já 
estaria de posse destas informações. Pawelec pontua que, à medida que a 
investigação instaurada por ela avança, mais indícios de que o sistema 
seja uma pirâmide aparecem. Neste sentido, a promotora ouviu um 
divulgador da Telexfree em Lucas do Rio Verde. Ele contou que nunca 
vendeu nenhuma linha de telefone por internet (Voip), produto que em 
tese é vendido pela Telexfree. 
“Além
 disso, ao investigarmos uma das pessoas que faz propaganda da empresa 
afirmando ter comprado uma Ferrari à vista vimos que o carro foi 
financiado e, ainda por cima, no nome de outra pessoa”.
Outro lado
O advogado da Telexfree, Horst Fuchs, negou veementemente que o negócio 
consista em pirâmide financeira. Explicou que a bonificação premia o 
desempenho, de forma semelhante ao que é pago a um vendedor, acordo com o
 que vende.
Fonte: Advivo 

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