Apesar
do avanço de novas mídias e da expansão do acesso
à internet, o rádio continua sendo um dos principais
veículos de informação dos brasileiros.
Segundo a Associação
Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert),o
rádio - que comemorou no dia 13/03/13 seu dia mundial - está
presente em 88,1% dos domicílios do país, perdendo apenas
para a televisão, que tem penetração de cerca
de 97%.
O país tem aproximadamente 9,4 mil emissoras
de rádio em funcionamento, incluindo emissoras comerciais AM
e FM e rádios comunitárias. O número é
mais que o dobro do registrado há dez anos, segundo dados do
Ministério das Comunicações. Nos estados de São
Paulo e Minas Gerais estão concentrados os maiores números
de emissoras, com 1,4 mil e 1,3 mil, respectivamente.
O número de aparelhos de rádio convencionais
passa de 200 milhões no Brasil, além de 23,9 milhões
de receptores em automóveis e do acesso por aparelhos celulares,
que somam cerca de 90 milhões. Isso sem falar no acesso às
emissoras pela internet, por meio de computadores e smartphones. Aproximadamente
80% das emissoras do país já transmitem sua programação
pela rede mundial de computadores.
O presidente da Abert, Daniel Slaviero, destaca que
o rádio está se adaptando às novas tecnologias
para disputar o mercado altamente competitivo da informação
e do entretenimento. “Acreditamos no futuro do rádio,
não como nossos pais e avós o conheceram, mas inovador,
ágil, interativo e com a mesma importância social, eficiência
comunicativa e proximidade com as comunidades e os ouvintes. Aos 90
anos, não há dúvida de que o rádio está
em plena reinvenção”, avalia.
Para o ministro das Comunicações, Paulo
Bernardo, o rádio faz parte da cultura dos brasileiros e não
perderá espaço porque está acompanhando a evolução
do setor. “Neste momento especial de transformações
tecnológicas e do aparecimento de outras mídias, o rádio
segue firme no nosso dia a dia porque também se transformou.
Hoje é comum, corriqueiro, ouvirmos a transmissão da
programação também pela internet, direto das
redações das emissoras”, diz. O ministro garante
que o governo trabalha para dar à radiodifusão a flexibilidade
e pujança necessárias para continuar a crescer.
Agência Brasil
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