Começou
nesta quarta-feira (18/04/12) o transporte das cestas básicas
que serão distribuídas entre os municípios baianos
em situação de emergência por causa da seca. A
definição da distribuição dos alimentos
foi anunciada durante a reunião do Comitê Estadual para
Ações Emergenciais de Combate aos Efeitos da Seca, realizada
terça-feira (17/04/12), no auditório da Casa Civil.
As 4.630
cestas disponibilizadas pelo Ministério da Integração
Nacional estão vindo de Minas Gerais e as cinco mil do Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome vêm do Rio
Grande do Norte. Os alimentos vão para cinco centrais de distribuição
na Bahia, localizadas em Feira de Santana, Irecê, Vitória
da Conquista, Senhor do Bonfim e Ribeira do Pombal.
A Secretaria
de Relações Institucionais (Serin) entrará em
contato com as prefeituras em situação de emergência
que não possuem unidade da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal),
para que cada prefeito procure o centro de distribuição
mais próximo e retire as cestas do seu município. O
Governo do Estado, por meio da Coordenação Estadual
de Defesa Civil (Cordec), seguiu critérios socioeconômicos
na definição da quantidade de cestas que cada município
vai retirar.
Já
nos municípios onde há unidade da Ebal, as prefeituras
vão distribuir vales-cesta para as famílias mais necessitadas.
Com um investimento de R$ 8,4 milhões, custeados pelo Ministério
da Integração Nacional, serão disponibilizadas
cerca de 130 mil vales.
O secretário
da Casa Civil e coordenador do comitê, Rui Costa, afirmou que
em todo o processo de distribuição de alimentos a participação
da sociedade civil organizada deve ser assegurada. “É
importante que os conselhos municipais participem da organização
logística de distribuição em parceria com as
prefeituras”, disse durante a reunião do comitê.
Arroz
e feijão
Estão
liberadas duas mil toneladas de feijão, disponibilizadas pela
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As prefeituras devem
buscar o alimento armazenado nos depósitos de Irecê e
Ribeira do Pombal. Já o arroz (mil toneladas), que está
em Tocantins, deve chegar à Bahia na próxima semana.
O comitê está traçando a melhor logística
para buscar e distribuir esse alimento. Após a discussão
sobre as ações de assistência voltadas para a
alimentação, o comitê pautou, mais uma vez, a
situação da infraestrutura hídrica na Bahia e
as ações de fiscalização nos rios que
cortam o estado.
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